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“Peregrinos da esperança”: unidos à Igreja universal no ano pastoral 2024-2025

Foto do escritor: Equipo de comunicación Red EDUCAREquipo de comunicación Red EDUCAR

A Família Agostiniano-Recoleta propõe um novo lema e objetivos pastorais vinculados ao Jubileu eclesial, sob o lema comum “Peregrinos da Esperança”. Algumas escolas já começaram o ano letivo em agosto de 2024, enquanto outras começarão em fevereiro de 2025.


Neste ano de 2025, a Igreja Católica celebra o Ano Santo, um Jubileu convocado pelo Papa Francisco para toda a Igreja sob o lema “Peregrinos da Esperança”. Este período extraordinário de graça e renovação espiritual é geralmente celebrado a cada 25 anos ou em certas circunstâncias especiais.


Proposta do Papa Francisco
O Papa propôs este lema há dois anos, no final da pandemia. Depois do medo e da dor que gerou, principalmente entre os mais fracos e excluídos, a intenção era resgatar o melhor do ser humano. Ele disse: “Devemos manter viva a chama da esperança (…) e fazer todo o possível para garantir que todos recuperem a força e a certeza de olhar para o futuro com uma mente aberta, um coração confiante e uma visão ampla.”

O Jubileu visa restaurar um clima de esperança e confiança, resgatar o sentido de fraternidade universal e não ficar indiferente diante da tragédia que impede milhões de pessoas de viver uma vida com dignidade humana. Devemos sentir-nos como peregrinos que percorrem o caminho, contemplando a beleza da Criação e cuidando da nossa Casa comum, bem como expressando a natureza essencial da fé em Deus e da obediência à sua vontade.

O olhar de Santo Agostinho
A virtude da esperança não é uma questão estranha a Santo Agostinho e ao carisma agostiniano recoleto, assim como à ideia de “peregrinar juntos”. O valor agostiniano que queremos aprofundar no curso é a amizade, em profunda conexão com o próprio Jubileu. Assim, diante do desafio da superficialidade e da indiferença insensível, a amizade proporciona laços de simpatia e empatia.

No caso da amizade, segundo Santo Agostinho, seu ideal é “ter tudo em comum” e ir “juntos” em busca de Deus com “uma só alma e um só coração”. Isso implica que a amizade, vivida segundo a proposta agostiniana, implica necessariamente confiança, segurança, lealdade e dedicação pessoal ao bem comum.


Objetivos do curso para 2025
O Jubileu 2025 permite à Família Agostiniano-Recoleta dar a conhecer e aprofundar a experiência agostiniana da peregrinação dos amigos: caminhar sem se sentir sozinhos, unir-se num destino comum, acompanhar-se mutuamente.

Diante disso, nossa Rede EDUCAR propõe os seguintes objetivos pedagógico-pastorais para trabalhar em nossos centros educativos:

  • Dar a conhecer e aprofundar a experiência agostiniana da peregrinação, transferindo-a para os conteúdos e metodologias das diversas disciplinas e atividades.
  • Para dar a conhecer e aprofundar o significado dos anos jubilares e, especificamente, do Jubileu 2025. Para este fim, estão disponíveis vários recursos em várias línguas no site https://www.iubilaeum2025.va
  • Em meio a tantos conflitos e guerras, devemos promover a paz, o cuidado, o bom tratamento e a comunidade como sinais de esperança para o mundo de hoje.
  • Promover o espírito de serviço e solidariedade aprendendo sobre o trabalho da Ordem em áreas de missão e aprofundando-se no que significa ser missionários de esperança.


Mesma imagem da Igreja Universal
Em outros anos, a Família Agostiniano-Recoleta criou um logotipo e cartazes referentes ao seu lema anual. Neste ano de 2025, adota e divulga o mesmo logotipo e cartaz do Jubileu 2025. Ele representa toda a humanidade com suas quatro figuras abraçadas, indicando a solidariedade e a fraternidade que unem os povos.

O primeiro se agarra à Cruz, sinal de fé e esperança. Cercada de ondas, porque a vida nem sempre flui por águas calmas, em seu fundo ela se alonga, transformando-se na “âncora da esperança”, no jargão náutico aquela usada em manobras de emergência durante tempestades.

O caminho do peregrino não é individual, mas comunitário: ele cresce à medida que se tende para a cruz. Isto não é estático, mas dinâmico, e se curva em direção à humanidade, saindo ao seu encontro com a certeza de sua presença e a segurança de sua esperança.


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